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Olfatometria: para que serve e quando é indicado o teste do olfato

2/12/22 | Blog

O olfato é um dos sentidos essenciais do ser humano. É graças a ele que podemos distinguir aromas e sabores, identificar alimentos estragados ou perceber ameaças, como vazamentos de gás e incêndios. 

O olfato é capaz de despertar a fome, a repulsa e também está intimamente ligado com nossa memória afetiva: quem nunca foi transportado para uma lembrança distante ao sentir determinado perfume ou o cheiro de alguma comida preparada na infância? 

Embora este nosso sentido não seja tão desenvolvido quanto em outras espécies — enquanto cães podem chegar a ter cerca de 300 milhões de receptores olfativos, nós seres humanos temos apenas 10 milhões —, a perda do olfato tem um impacto enorme na nossa qualidade de vida. 

Nos últimos anos, com a chegada do COVID-19, a perda do olfato tornou-se um tema muito mais discutido pela população em geral.  Muitos de nós, inclusive, passaram pelo desconforto de perder a capacidade olfativa. 

Além do Covid, muitas condições podem ter como sintoma a perda parcial ou completa do olfato. Abaixo nós contamos um pouco mais sobre isso, e você também fica sabendo quando é indicado procurar o médico otorrino para realizar o exame de olfatometria (teste do olfato). 

Distúrbios que afetam o olfato 

Somente uma parte ínfima dos seres humanos nasce sem a capacidade de sentir cheiros. A maioria da população é dotada deste sentido, mesmo que em diferentes graus — uns tendo mais sensibilidade que outros. 

A diminuição ou a perda repentina do olfato está ligada a algum outro problema de saúde, e deve ser cuidadosamente investigada. 

Os distúrbios do olfato, como são chamados os problemas que acometem nossa capacidade olfativa, em geral, são causados por infecções respiratórias, traumatismo craniano, tumores ou por doenças degenerativas pré-existentes. Em casos menos frequentes, eles estão relacionados ao uso de medicamentos, existência de pólipos nasais 

Os distúrbios mais conhecidos são:

Hiposmia 

A hiposmia é a perda parcial do olfato. Pessoas com hiposmia presenciam uma redução em sua capacidade de diferenciar e detectar cheiros. As causas da hiposmia são variadas, podem incluir desde infecções respiratórias a obstruções nasais, presença de tumores ou medicamentos. Em alguns casos a hiposmia é indício da presença de doenças como Alzheimer, esclerose múltipla e Parkinson. 

Anosmia 

A anosmia é a perda total do olfato. As principais causas incluem sinusite, gripes, resfriados, alergias respiratórias, uso de medicamentos, ou a presença de doenças degenerativas. 

Parosmia 

A parosmia é a mudança na percepção dos cheiros. Cheiros agradáveis, por exemplo, podem passar a causar náuseas na pessoa com parosmia. A percepção do sabor dos alimentos também pode ser distorcida. As principais causas da parosmia são as mesmas identificadas em pessoas com anosmia e hiposmia. 

Fantosmia

A fantosmia é a percepção de um cheiro que não existe no ambiente. Geralmente este odor falsamente percebido costuma ser desagradável. As causas podem ser infecções respiratórias ou a presença de outras doenças pré-existentes. 

Hiperosmia 

Por último, a hiperosmia é a hipersensibilidade ao cheiro. É um distúrbio raro, associado a enxaquecas e à presença de outras doenças pré-existentes, como a doença de Lyme. 

Quando procurar o médico? 

Quando existe a suspeita de perda ou alteração do olfato, deve-se buscar ajuda médica especializada. Nesses casos, o médico otorrinolaringologista é o profissional adequado para diagnosticar e tratar os distúrbios olfativos. 

Existem diversas causas para a perda olfativa, as principais incluem infecções respiratórias (sinusites, gripes, rinite alérgica), pólipos nasais, tumores, traumatismo craniano e doenças degenerativas que atingem o sistema nervoso central, como a doença de Alzheimer e a esclerose múltipla. 

Esses são alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de consultar com um médico: 

  • Perda repentina do olfato
  • Traumatismo craniano
  • Sintomas de alguma doença que afete o sistema nervoso central
  • Perda/diminuição do olfato por um longo período de tempo

Ao chegar ao consultório médico, o paciente será orientado a compartilhar seu histórico clínico, queixas, sintomas e também passará por um exame físico, onde o otorrino irá avaliar sua cavidade nasal e sua saúde em geral. 

O teste do olfato pode ser indicado e, em casos específicos, exames de imagem também são realizados.

Exame de Olfatometria

O objetivo da olfatometria, ou teste do olfato, é medir a capacidade olfativa do paciente. É um exame simples, realizado sempre com recomendação médica. Nele, o paciente é instruído a identificar uma série de odores bem característicos, como café, fumaça, sabonete, chocolate, entre outros. 

Embora o teste do olfato não seja um exame definitivo, ou seja, ele precisa vir acompanhado de outras avaliações para que o paciente receba um diagnóstico exato, ele é muito útil para identificação inicial de perda olfativa (anosmia) e de diminuição/perda parcial do olfato (hiposmia). 

Outros exames complementares 

Além da olfatometria, o médico pode solicitar a realização de uma videoendoscopia nasal para avaliar a presença de inflamações, pólipos, obstruções nasais e outros problemas que possam estar relacionados à perda olfativa. 

Além disso, quando não está claro o que pode estar ocasionando a perda de olfato no paciente, exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética também podem ser necessários para o diagnóstico. 

Tratamento para perda de olfato 

Uma vez que não existe uma causa única para a perda olfativa, o tratamento é sempre individualizado. 

A depender do que está ocasionando a perda do olfato, o tratamento pode incluir mudança de hábitos — como suspender o uso de medicamentos e deixar de fumar; tratamento para condições pré-existentes — como sinusites e alergias respiratórias; e até cirurgias — como a cirurgia para a remoção de pólipos nasais. 

Além disso, é sempre bom lembrar que a escolha do tratamento adequado dependerá sempre da gravidade do problema, dos sintomas, da idade e da saúde geral do paciente. 

Olfatometria na Somed 

A perda de olfato merece a nossa atenção! Isso porque ela pode indicar que algo não vai bem em nossa saúde. 

A olfatometria na Somed é realizada com o objetivo de identificar e “medir” a perda de olfato, seja por consequência do envelhecimento, infecções respiratórias ou outros traumas.

Após o diagnóstico da causa da perda olfativa, iniciamos o tratamento adequado, que sempre é individual e de acordo com os sintomas e necessidades dos nossos pacientes.

Se você busca por diagnóstico ou tratamento para perda de olfato, entre em contato conosco e agende uma consulta. 

A Somed conta com uma equipe médica multidisciplinar e especializada em Medicina do Sono para atender seus pacientes em todas as suas necessidades. 

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